Anvisa suspende suplementos vitamínicos vendidos para sono e dor muscular; veja a lista

Anvisa suspende suplementos vitamínicos vendidos para sono e dor muscular

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e propaganda de diversos suplementos alimentares que alegavam benefícios como melhora do sono e alívio de dores musculares.

A medida foi tomada após a constatação de que esses produtos não estavam devidamente regularizados e faziam alegações terapêuticas não autorizadas para suplementos alimentares.

Motivos da suspensão

A Anvisa identificou que os suplementos em questão promoviam alegações terapêuticas, como tratamento de distúrbios do sono e dores musculares, o que é proibido para produtos classificados como suplementos alimentares. De acordo com a legislação vigente, suplementos não podem alegar propriedades de tratamento, prevenção ou cura de doenças, pois essas atribuições são exclusivas de medicamentos devidamente registrados.

Além disso, muitos desses produtos não possuíam autorização para comercialização e utilizavam ingredientes não aprovados pela agência reguladora. A ausência de comprovação científica sobre a segurança e eficácia dos componentes utilizados também foi um fator determinante para a suspensão.

Produtos afetados

A lista de produtos suspensos inclui diversos suplementos que eram comercializados com promessas de melhora no sono e alívio de dores musculares. Entre os ingredientes não autorizados encontrados nesses produtos estão substâncias como ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), que não é aprovada como constituinte para suplementos alimentares.

Recomendações ao consumidor

A Anvisa orienta os consumidores a interromperem o uso dos suplementos suspensos e a consultarem profissionais de saúde para orientações adequadas. É fundamental verificar se os produtos possuem registro ou notificação junto à Anvisa antes de adquiri-los. A agência também reforça que suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de medicamentos ou tratamentos prescritos por profissionais habilitados.

Para mais informações e esclarecimentos, os consumidores devem buscar canais oficiais e profissionais especializados.

FONTE: G1